quinta-feira, 24 de maio de 2012

PLANO DE CAMPANHA OU PLANO DE GOVERNO? EIS A QUESTÃO!


Uma prática que já se tornou comum nos pequenos municípios brasileiros diz respeito ao compromisso com as campanhas eleitorais em detrimento dos anseios populares.
Ora, caros cidadãos, seria bom se todos enxergassem o que acontece. Ao longo de quatro anos, quase sempre se faz pouco (pelo povo) e muito se almeja (para o bolso). Vejamos como tem sido a maioria dos mandatos:

1º Ano

No primeiro ano de governo vem sempre a tradicional "choradeira", os discursos baseados na "herança maldita". No mais hipócrita "nada pude fazer por culpa do meu antecessor".

2º Ano

Geralmente, ano de Eleições Estaduais. A temporada de promessas se estende de janeiro à outubro. Também considerado um ano "perdido", pois muito se fala e pouco se faz.

3º Ano

É o ano das cobranças. Tanto por parte da população, que já começa a cobrar a execução de obras, quanto dos próprios políticos, que batem às portas dos deputados e senadores aos quais deram apoio em busca de Emendas.

4º Ano

Quase sempre é o ano da reeleição. Tudo o que não foi feito em três anos corre o risco de ser concluído em apenas três meses. O cidadão deixa de ser prioridade e ganha importância a figura do eleitor. Mas isso só acontece até o final da apuração dos votos, sem falar nos empregos oferecidos que depois das eleições vem a demissão em massa para enxugar a maquina.

Na realidade, o que se percebe é que plano de governo é deixado de lado pois mais interessante é apresentar um plano de campanha.

Por KLÍCIO VIEIRA